A Vivo apresentou dois modelos alternativos para a expansão da cobertura de FTTH. A estratégia envolve uma parceria com a gestora de infraestrutura American Tower, e também um modelo de franquias sob a marca Terra, voltado para provedores regionais.
No caso da American Tower, é ela quem será responsável pelo investimento, assumindo a construção e a operação da infraestrutura de homes passed (HPs) com fibra. Já à Vivo caberá a oferta comercial através da marca Vivo Fibra e o investimento nos equipamentos alocados na casa do cliente. Durante os próximos três anos, a previsão é que a parceria gere aproximadamente 800 mil HPs em cerca de 40 cidades de Minas Gerais.
“Haverá um custo variável associado à conexão de cada um dos consumidores, que nós pagaremos para a American Tower, e isso é tudo que podemos compartilhar no momento”, afirmou Christian Gebara, CEO da Vivo. Segundo a empresa, o plano ainda fornecerá “uma proteção de nossa forte posição móvel em Minas Gerais através da convergência”.
Já no modelo de franquias, caberá ao franqueado construir e operar a rede, sendo responsável pelo capex da HP e da home connected (HC), além de gerenciar o relacionamento com o cliente e a venda através da marca Terra. A Vivo, por sua vez, proverá “know-how, marca, backbone, call center e escala com fornecedores”, entre outros aspectos adicionais. O modelo financeiro será baseado em uma taxa de royalties a ser paga para empresa sobre a receita bruta apurada.
“Há muitas empresas pequenas no Brasil e queremos abrir nossa expertise, escala e marca para ajudá-las a fazer o deployment em cidades que elas não alcançaram”, pontuou Gebara. Segundo a companhia, os primeiros contratos com parceiros já foram vendidos, com entregas previstas ainda para 2019. O foco da estratégia serão bairros e cidades que não contam com os serviços de ultra banda larga da Vivo atualmente. De acordo com a empresa, o modelo não trará impactos no capex da operadora.