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Crunchyroll faz parceria com o canal Loading para disponibilizar títulos da plataforma no Brasil

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O segundo painel que aconteceu durante a primeira edição virtual da Nextv Series Brasil foi intitulado “Integração OTT e D2C na TV por assinatura”. Alguns dos principais temas abordados durante o debate focaram nos desafios e barreiras para a integração de STB apps; canais premium OTT e D2C; e add on, carrier billing e modelos de partnerships.

Os executivos selecionados pela Dataxis para estrelar o painel foram Alessandro Maluf, Diretor de Produtos de Vídeo da Claro Brasil; Liris Bertelli, Coordenadora de Marketing e Produto Digital da Playboy do Brasil; e Yuri Petnys, gerente regional da Crunchyroll para o Brasil.

“O que nós estamos fazendo é trazer facilidades para o consumidor, e facilidades para os nossos parceiros de conteúdo no ecossistema digital. Quem manda é o consumidor. A agregação que está sendo feita, a curadoria dos conteúdos que está sendo feita,  é o que é preciso para ser vencedores neste novo cenário. Para mim, é uma evolução de um conceito que sempre existiu. O que está mudando é a flexibilidade e as opções que o consumidor tem hoje na mão para escolher onde acessar. Existe um novo modelo de TV, e muitos estão adotando esta opção, e a gente vai ter os dois modelos (TV por assinatura e agregação de conteúdos) para o consumidor escolher”, disse Maluf.

Em relação ao modelo D2C lançado pelo Playboy, Bertelli diz que “a proximidade que um D2C traz para a gente é super relevante para o negócio e, ao longo destes mais de 10 anos, o produto foi evoluindo muito, tanto em funcionalidades quanto en conteúdos, para atender a audiência de uma forma adequada. Os perfis de consumo foram mudando. Nosso consumidor hoje exige mais variedade e coisas diferentes. O nosso maior desafio hoje é aprender a adaptar-se aos novos consumidores. Ter as operadoras como parceiras para a oferta do OTT também é importante porque, a fim das contas, há muitas vantagens. O mercado está mudando e a gente está tentando se adaptar o mais rápido possível para atender essa demanda de uma forma satisfatoria”. 

“O Crunchyroll oferece uma mistura entre o modelos SVOD e AVOD. Estamos no mercado há 15 anos, e, no Brasil,  entrou um pouco antes da própria Netflix. Sempre focamos nosso serviço em produtos de animê oriental. Temos várias conversas com operadores de TV a cabo, de internet e de telefonia e com canais de TV a cabo, mas é muito complicada uma integração. Acaba tendo algumas limitações. Trabalhamos muito gratamente no modelo D2C  Mais temos algumas parcerias importantes como na Alemanha com o Vodafone, e temos conversas com a Vivo no Brasil; Temos uma parceria com o Cartoon Network que está tendo bastante sucesso. Além disso, há um novo canal de TV aberta chamado “Loading”, onde temos mais de 50 títulos disponibilizados”, diz o Petnys em relação à possibilidade da integração do Crunchyroll por operadoras de TV por assinatura.

Em relação às principais limitações para aderir à oferta de um operador de TV por assinatura, o Penysi diz que “há dois grandes barreiras: a primeira seria tecnológica. A questão de integrar pagamentos, tecnologicamente, é um pouco complicado. A segunda barreira seria do lado do business.  As produtoras trabalham com dezenas de produtores de conteúdo, para distribuir esse conteúdo no resto do mundo. Por contar com essas parcerias, a gente tem mais de 600 títulos em nosso catálogo brasileiro, mas fica um pouco mais complicado fechar acordos com uma operadora, por questões de revenue share, e há que conversar com vários parceiros comerciais, cada um com uma estratégia e uma visão de mercado diferentes.