O serviço de vídeo sob demanda Crackle, da Sony, vai fechar suas portas no Brasil em 30 de abril. A plataforma também encerrará seu serviço em outros 16 países da América Latina. Segundo a revista Variety, o Crackle tinha apenas 400 mil assinantes na região, e sua empresa-mãe concluiu que o modelo de negócio não se sustentava economicamente.
“Depois de muitas considerações, decidimos que o Crackle Latin America não é viável no atual ecossistema local competitivo”, disse Keith Le Goy, presidente internacional de Distribuição da Sony Pictures Television, em um memorando de funcionários foi publicado pela Variety.
Lançado em 2012 como um serviço de streaming que contava com a exibição de anúncios, o Crackle Latin America passou por uma transformação em 2016, quando começou a cobrar assinatura e ser distribuído em parceria com operadoras de TV por assinatura, por exemplo, o Now, serviço de vídeo on demand da Net e da Claro TV.
O plano mensal por assinatura do Crackle para o Brasil incluiu acesso multiplataforma em até duas telas ao mesmo tempo pelo celular, tablet, TV ou videogame e conteúdo em HD por R$ 16 por mês, e o assinante poderia cancelá-lo sempre que quisesse.
Crackle assinou um primeiro acordo com a operadora TVN em 2017, para seus clientes nas cidades de São Leopoldo, Canoas, Cachoeirinha, Sapucaia do Sul e Esteio. Como parte do lançamento, os primeiros 1.000 clientes que assinarem o serviço pagarão um preço promocional de R $ 20,90. O preço original é de R $ 29,90. Nesse mesmo ano, Crackle também chego a NET, e a Clarovideo incorporou o serviço OTT da Sony Pictures em nove mercados na América Latina.